Parlamentar entende que é
necessário o diagnóstico precoce e tratamento eficaz contra
a doença
Tramita
na Assembleia Legislativa um projeto de lei de autoria do
deputado Delegado Deraldo Damasceno (PSL), que dispõe sobre a
obrigatoriedade de criação de um cronograma de informações
sobre neurofibromatose no estado da Bahia. Em um dos artigos,
o PL estabelece ainda que deverão ser anexados em todos os
postos de saúde, hospitais e similares, informativos
comunicando os sintomas do neurofibromatose, bem como a
classificação desta doença, ou seja: neurocutânea,
facomatose, neurocristoátia e síndrome massônica.
A
neurofibromatose, também conhecida como Doença de Von
Recklinghausen, é caracterizada pelo crescimento anormal de
tecido nervoso mole e carnudo denominado neurofibromas, que
ainda não tem cura mas que pode ser tratada com medicamentos,
cirurgia e radioterapia. Esses tumores surgem na pele e, em
geral, depois da puberdade, entre os dez e os quinze anos de
idade. As neurofibromatoses constituem três doenças
genéticas autossômicas dominantes que têm em comum o
surgimento de tumores benignos múltiplos no sistema nervoso.
As neurofibromatoses são de evolução progressiva e
imprevisível e apresentam-se nas formas clínicas de
Neurofibromatose Tipo 1 (NF1), Neurofibromatose Tipo 2 (NF2) e
Schwannomatose. Em alguns casos, os tumores causam problemas
no esqueleto, como a curvatura anormal da coluna vertebral,
deformidades das costelas, aumento dos ossos dos braços e das
pernas e defeitos dos ossos do crânio e em torno do olho.
Outras
consequências da neurofibromatose são os problemas
neurológicos, já que os neurofibromas podem afetar qualquer
nervo do corpo, podendo tornar-se uma séria ameaça quando
comprimem a medula espinhal, ou os nervos cranianos, neste
caso causando cegueira, tontura, surdez e descoordenação. Os
indivíduos com uma forma mais rara da doença, denominada
neurofibromatose tipo 2, apresentam tumores no ouvido interno
que podem causar perda da audição e, algumas vezes, tontura,
em indivíduos com apenas 20 anos de idade.
Fonte: EGBA
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