quarta-feira, 24 de julho de 2013

Damasceno defende que Estado informe sobre neurofibromatose

Parlamentar entende que é necessário o diagnóstico precoce e tratamento eficaz contra a doença
Tramita na Assembleia Legislativa um projeto de lei de autoria do deputado Delegado Deraldo Damasceno (PSL), que dispõe sobre a obrigatoriedade de criação de um cronograma de informações sobre neurofibromatose no estado da Bahia. Em um dos artigos, o PL estabelece ainda que deverão ser anexados em todos os postos de saúde, hospitais e similares, informativos comunicando os sintomas do neurofibromatose, bem como a classificação desta doença, ou seja: neurocutânea, facomatose, neurocristoátia e síndrome massônica.
A neurofibromatose, também conhecida como Doença de Von Recklinghausen, é caracterizada pelo crescimento anormal de tecido nervoso mole e carnudo denominado neurofibromas, que ainda não tem cura mas que pode ser tratada com medicamentos, cirurgia e radioterapia. Esses tumores surgem na pele e, em geral, depois da puberdade, entre os dez e os quinze anos de idade. As neurofibromatoses constituem três doenças genéticas autossômicas dominantes que têm em comum o surgimento de tumores benignos múltiplos no sistema nervoso. As neurofibromatoses são de evolução progressiva e imprevisível e apresentam-se nas formas clínicas de Neurofibromatose Tipo 1 (NF1), Neurofibromatose Tipo 2 (NF2) e Schwannomatose. Em alguns casos, os tumores causam problemas no esqueleto, como a curvatura anormal da coluna vertebral, deformidades das costelas, aumento dos ossos dos braços e das pernas e defeitos dos ossos do crânio e em torno do olho.
Outras consequências da neurofibromatose são os problemas neurológicos, já que os neurofibromas podem afetar qualquer nervo do corpo, podendo tornar-se uma séria ameaça quando comprimem a medula espinhal, ou os nervos cranianos, neste caso causando cegueira, tontura, surdez e descoordenação. Os indivíduos com uma forma mais rara da doença, denominada neurofibromatose tipo 2, apresentam tumores no ouvido interno que podem causar perda da audição e, algumas vezes, tontura, em indivíduos com apenas 20 anos de idade.

Fonte: EGBA

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