domingo, 12 de janeiro de 2014

Parlamentar apresentou indicação no Legislativo endereçada ao prefeito de Salvador


Obras de melhorias no Subúrbio Ferroviário de Salvador, com a realização de serviços de contenção de encostas, manutenção de esgotos e capinagem, foram sugeridas pelo deputado Delegado Deraldo Damasceno (PSL) ao prefeito da capital, ACM Neto. "Nossa capital encontra-se com diversos problemas no quesito urbanização. A área do Subúrbio é uma das mais carentes de Salvador, onde é explícita a ausência de políticas públicas para uma melhor qualidade de vida dessa população", declarou o parlamentar.

Conforme relata Deraldo, o Subúrbio Ferroviário compreende 22 bairros onde moram aproximadamente mais de 25% da população soteropolitana, tendo cerca de quase 1 milhão de habitantes em uma região periférica e carente, conhecida pela linha ferroviária que liga o bairro da Calçada até Paripe. "Lá falta quase tudo, os problemas são muitos e a cada momento vem piorando a situação", frisa o deputado, afirmando que é notório o descaso de governos anteriores, pois ao adentrar na região pode ser visto mato crescente, encostas com deslizamento de terras, o lixo acumulado e espalhado pelas calçadas, lama e buracos.

Damasceno reforça que os moradores da localidade não suportam mais o sofrimento ao qual são submetidos diariamente, razão pela qual desejam e necessitam da atenção especial do Poder Público. Com o objetivo de sensibilizar ainda mais o Executivo municipal a incluir a região como prioritária, o parlamentar ratifica a beleza da comunidade e de suas paisagens, além dos pontos históricos como o bairro do Lobato, que foi o primeiro lugar no Brasil onde foi descoberto petróleo; o bairro de São Bartolomeu, onde se encontra a maior área de reserva de mata atlântica em região urbana do Brasil; e o bairro de Plataforma, que foi o primeiro do Subúrbio e onde a tradicional família Martins Catharino implantou uma grande fazenda e instalou seu mais valioso patrimônio na época, uma fábrica têxtil então chamada de União Fabril. Além da mansão dos Catharino, na época, em sua volta, existiam diversas residências que compunham a Vila Operária. Mais tarde, transformou-se no bairro que é hoje.




Fonte: EGBA

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